terça-feira, 7 de agosto de 2007

Oi Jesus!, oi Zé!

Cada dia ao meio dia, um pobre velho entra na igreja e, poucos minutos depois saia. Um dia, o irmão lhe perguntou o que vinha fazer, (pois havia objetos de valor na igreja).
- Venho orar, respondeu o velho.
- Mas é estranho disse, o irmão que consegue orar tão depressa.
Bem, retrucou o velho, eu não sei recitar aquelas orações compridas, mas todo dia, ao meio dia, eu entro na igreja e só falo:
“Oi Jesus, é o Zé!”, num minuto já estou de saída. É só uma oraçãozinha, mas tenho certeza que ele me ouve.
Alguns dias depois, o Zé sofreu um acidente e foi internado no hospital. E na enfermaria, passou a exercer uma grande influência sobre todos.
Os doentes mais tristes se tornaram alegres, muitas risadas passaram a ser ouvidas.
Zé, disse-lhe um dia a irmã, os outros doentes dizem que foi você quem mudou tudo aqui na enfermaria. Eles dizem que você está sempre tão alegre...
É verdade, irmã. Estou sempre alegre. É por causa daquela visita que recebo todo dia, me faz muito feliz.
A irmã ficou atônita, pasmas, já tinha notado que a cadeira encostada na cama do Zé estava sempre vazia. O Zé era um velho solitário, sem ninguém.
- Que visitas? A que horas?
- Toos os dias ao meio dia, ele vêm, fica ao pé da cama. Quando olho para ele, Ele sorri e diz: Oi Zé, é o Jesus!.

“Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós,”
(João 15:16a)

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